Vi no início deste ano uma pessoa assumir a responsabilidade por uma página de uma amiga, e em menos de 2 meses, atrair 4 mil pessoas que “curtiram” a página. Número que não para de crescer. Estou vendo isso acontecer com outras pessoas que tenho mais ou menos proximidade.
Eu venho do tempo do jornal impresso e do anúncio. Demorei muito para “cair de boca” na internet, aprendendo a utilizar esta ferramenta incrível para alavancar meus negócios. Por isso, tenho uma visão bem pragmática da Internet. Sempre me faço esta pergunta: quantos possíveis clientes, efetivamente, entraram em contato comigo devido à ferramenta x, y ou z? Sinceramente, não sei a resposta de como é a forma adequada de usar o Facebook e vou te dizer outra coisa: muitos caras que se dizem “experts” nas novas mídias sociais, também não sabem, pelo menos em se tratando de prestadores de serviço, como eu.
O que eles estudam, os bam-bam-bam, são os cases famosos, que deram um “estouro” em algum momento da jornada. Eu me interesso efetivamente pela conquista e fidelização do meu cliente, e não preciso de milhões deles. Nem teria tempo para atendê-los. Eu preciso de algumas centenas, talvez milhares por ano. Nada mais que isso. Por isso, vou jogar algumas ideias no ventilador, para quem sabe, ventilar as suas ideias a respeito da sua página no Facebook:
a) Quantas pessoas entram efetivamente em contato com você, para comprar seus serviços?
b) Você coloca conteúdos que venham do seu coração, da sua experiência verdadeira de vida, com as suas palavras, ou só replica material postado em outros lugares?
c) Tem uma estratégia para alavancar eventos e vender seus serviços, ou só quer aparecer?
d) Você já percebeu que quem “estoura” nas mídias sociais são as pessoas que se “bancam”, colocam sua cara, mostram suas “maluquices”, expõem opiniões das mais esdrúxulas possíveis, e que só falar e fazer coisas “bonitinhas” e “politicamente corretas” pode atrair “likes”, mas não atrai clientes e/ou fãs?
e) Você sabe o que está vendendo? Sabe quem é você, como produto?
f) Você está preparado para quando o Facebook acabar? E isso pode ser muito rápido? O que eu estou dizendo: você precisa de ganhos agora, e não amanhã!
g) Sabia que um possível cliente não “curte” publicações que você posta… Ele é o leitor “fantasma”, que é tocado pela sua sinceridade, pela sua característica, e não está na internet para perder tempo colocando “curtir” em qualquer coisa. Ele está precisando muito do seu serviço. É lógico que é bacana ter “curtidores”, mas entenda: o seu foco é atingir um possível cliente, e não a aprovação da “massa”! Mas, se aprovação e clientes vierem juntos, então… curta!!! Caso contrário, reveja a sua estratégia, a sua motivação, a sua energia interna. Faça sempre a pergunta: você está gastando seu tempo para ser aprovado ou para oferecer algo de si muito bom ao seu cliente?
Foi isso o que me veio… Isso são ideias, como falei. Não tenho ainda conclusões. Talvez nunca tenha. Percebo que na realidade, muitas coisas que faço “com sucesso” no Facebook, não se mostra fisicamente, na prática. Tenho eventos criados com muitos participantes virtuais, que só clicam por acharem que é simpático clicar no evento. Tem gente da Índia que clica que vai participar do meu evento em São Paulo. Chega no dia do evento, a maior parte não vem. Até porque o vôo é caro pacacete! Mas… por outro lado, muitas pessoas ficam sabendo dos meus eventos pelo Facebook. Muitas vezes, não clicaram que participariam… Por isso, é necessário muito ponderação para saber usar a midia social. E saber usar em concomitância com email marketing, divulgação em sites e blogs, portais e grupos, vídeos no Youtube, podcasts, … Mas isso é um outro assunto, para outro momento!!! Abração, facebookeiros e interneteiros!!!
Expressão do Ser 